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  • Foto do escritorCotovia

Lex talionis, ou o sniper americano,

...ou na guerra e no amor vale tudo menos arrancar olhos.

Por muito incorreto que possa parecer, ou mesmo ser, a verdade é que quando Bradley Cooper, no filme Sniper Americano, lança a frase-granada “Lex Talionis” como lema do batalhão, confirma as minhas suspeitas de que as semelhanças entre o amor e a guerra são reais. (link oficial: https://youtu.be/99k3u9ay1gs )


Lex Talionis ou a Lei de Talião

"A lei de talião, do latim lex talionis (lex: lei e talio, de talis: tal, idêntico), consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente. É a lei, registrada de forma escrita, mais antiga da história da humanidade." de https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_talião

No filme, a lei de Talião tem efeitos terríficos e horrendo final para a maioria dos intervenientes, sendo que a ironia reserva-se, ou serve-se, neste filme biográfico, para o último momento.

Na vida, tenho as minhas suspeitas, de que é a presença sub-reptícia desse entendimento de lex talionis, que mantém o equilíbrio entre as partes.

Isto porque a maioria das vezes, na vida, o respeito é impossível e resta o medo. Imposto ou involuntário é esse medo que impede o maltratante de escolher uma determinada pessoa como vitima optando por outra. Devemos, inconscientemente, ter escrito no código que passamos ao outro se somos do batalhão de Cooper… ou não.


Dito de outra maneira, se somos o Chapeuzinho Vermelho... ou não.

"Chapeuzinho Vermelho parece se dar conta de que a grande touca não pode esconder a identidade de quem a usa." de https://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Doré

Mas para todos os efeitos, na vida, o lobo mau não interessa a ninguém, sequer para despacho de encruzilhada, e continuo com as minhas suspeitas de que, até prova contrária, para mim, lex talionis resulta na perfeição… e numa via de dois sentidos, tal como na música: “aquilo que você faz, um dia volta para você”. E aqui o autor é claro, porque a rima ficaria igualmente completa se fosse “aquilo que você faz, um dia volta para trás”, mas a dúvida poderia subsistir por interpretação incorreta de que volta para trás para longe. Não, é mesmo para cima de você, sem dúvidas nem ilusões.


Conclusão da retaliação, ou moral da história:

O correto é não fazermos ao outro o que não gostaríamos que nos fizesse.

E isto é uma regra básica do respeito mútuo… válida, senão na guerra, no amor. Por isso é evitar os lobos-maus como o diabo foge da cruz e não nos metermos em experimentações de domadoras de feras, que para as pessoas há profissionais especializados nisso: chamam-se psiquiatras.

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