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A teoria do menos é mais ou como o Amor tende para o infinito negativo…

...ou porque para mim, o amor é rápido, indelével e tende para o menos infinito.


Isto porque entendo que, quando amamos, aquele amor só existe porque o Big Bang teve lugar, o universo aconteceu, toda uma história natural e da humanidade progrediu esforçadamente ao longo de milénios para chegar ao Amor, que na verdade nasceu e existe desde lá muito atrás, no tal menos infinito.


Autor: Fito Espinosa https://www.fitoespinosa.com/


Por isso não quero sequer considerar a existência de um Big Bang ao contrário, nem mesmo se localizado num tempo infinitamente longínquo lá à frente, mas possível, para acabar com o Amor.


Dito isto, prefiro não dizer que o Amor é infinito e mais além, porque nesta frase o fim está presente. Até porque sei de onde venho, mas sinceramente não posso saber para onde vou, que o exemplifique esta pandemia.


Big Bang ou grande Expansão é a teoria cosmológica dominante sobre o desenvolvimento inicial do universo. Os cosmólogos usavam o termo "Big Bang" para se referir à ideia de que o universo estava originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado. in Wikipédia

Assim, para mim, o Amor é mesmo desde sempre, inevitável e se houver um infinito nesta equação, sinto-me mais tranquila com o negativo. Com o menos.

É por isso, na verdade não apenas por isso, mas sobretudo por isso, que nutro uma profunda intolerância, sim porque em certas coisas sou intolerante, pela voracidade do mais. Querer sempre mais, mais de tudo, mais do mesmo, mais diferente, mais à frente de todos, passar mais por cima do outro… ser mais, ser superlativamente mais. Para quê tanta urgência nisto do mais? O menos tem igualmente benefícios, para além, obviamente, da teoria em arquitetura do menos é mais.


Assim, vejamos, ou listemos, como queiram, de forma mais ou menos livre:

Menos sofrimento, menos egoísmo, menos protagonismo, menos dor, menos individualismo, menos vedetismo, menos ruído, menos desperdício, menos lixo (incluindo o mental) … tantos outros menos poderia aqui indicar onde talvez o “menos estupidez se faz favor” fosse ocupar um lugar no top da classificação dos 10 menos mais.



E o que considero eu, do alto da minha intolerância, como sendo a estupidez? Tudo aquilo que está no mais infinito em oposição ao Amor.


Porque só a estupidez prefere ser estúpida em vez de ser amorosa. Só a estupidez pode considerar cometer um ato estupido em lugar de um ato de Amor. Só a estupidez olha para dentro em continuum em vez de olhar para o outro com Amor. Só a estupidez repete mil vezes e mais outras mil o mesmo erro por puro desamor. Aliás a estupidez é tão mais estupida que nem sequer é um disfarce provisório ou uma capa transitória, é mesmo intrínseca. Sim, só a estupidez tende para o mais infinito e mais além.


Fraca compensação é verificar que na definição no dicionário para “estupidez” e “amor” há claramente uma valorização do amor que, infelizmente, não me parece acompanhar a visão da sociedade e do mundo em relação a esta luta de Titãs.


Partilho também uma fotografia do "Cântico do Amor" que fez parte da cerimónia do casamento entre a minha filha S.C.eT. e o meu genro D.C.eT. em 2016, como outro exemplo de definição de amor, comum na Bíblia hebraica e num dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã conhecido também como Cantares, Cânticos de Salomão ou Cântico Superlativo.

Mas, depois do que expus, segundo esta minha teoria, existe a possibilidade de, então, se considerar a existência de um Big Bang ao contrário para a estupidez, mesmo se localizado num tempo infinitamente longínquo lá à frente, mas possível. Imaginem comigo como seria esse mundo… sem estupidez, mesmo se lá ao longe nesse infinito finito para onde todos vamos e onde só o Amor sobrevive.


E tenho dito (...com - vários- P.S. já em baixo), neste primeiro dia dos 100 dias criativos!


P.S.1: Tal como vos disse na publicação de ontem, já tinha encontrado este projeto dos 100 dias, mas como por vezes a atenção desta Cotovia parece a de um gato solto a um monte de folhas ao vento, dispersei em outros voos e paragens, não que mais importantes ou interessantes.

Mas, como acredito que as coisas, as pessoas e os lugares regressam a nós quando deles mais precisamos, aqui vai uma partilha através do blog da Sara Farinha para o desafio dos 100 dias…


Porque é mesmo importante continuar a ser criativa e, pelo menos de vez em quando, fazer aquilo que nos faz felizes... Por exemplo começar com um primeiro dia e experimentar até ao 100º e sabe-se lá o que pode acontecer ao 101º dia?!


P.S.2: A Sara Farinha alertou para o facto de os comentários no blog sapo da Cotovia e Companhia estarem desativados para os não utilizadores do sapo. Andei a alterar as definições e espero ter sido bem-sucedida. Os vossos comentários são bem vindos, até porque é monótono isto de ser apenas a minha opinião que conta! 😉

https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo.pt


P.S.3: O post da "teoria do menos é mais ou como o Amor tende para o infinito negativo..." está na plataforma Wix, onde podem não só comentar livremente como fazer o registo, login e participar no blog partilhando os vossos comentários, opiniões e até as vossas próprias escritas!


P.S. Mesmo Importante!: Atenção! A belíssima ilustração é de autoria de Fito Espinosa!

Podem ver mais coisas sobre este maravilhoso artista plástico, pintor, ilustrador e professor (entre outros) no instagram do autor e em fitoespinosa.com

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